A RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI: NA ANÁLISE DE UM GRANDE HISTORIADOR


NESTA  MANHÃ DE SEGUNDA FEIRA CARNAVALESCA, O MUNDO INTEIRO ENCONTRA-SE ESTARRECIDO COM A REVELAÇÃO  DO VATICANO NA QUAL JOSEPH RATZINGER ABRIU MÃO DA DIREÇÃO DE UMA DAS MAIORES INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS DO MUNDO, A IGREJA CATÓLICA.
EM SUA TIME-LINE NO FACEBOOK, O MESTRE EM HISTÓRIA MARIANO DE AZEVEDO JUNIOR, COORDENADOR DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR FEZ O SEGUINTE COMENTÁRIO:

"Acordar com a renúncia do papa em pleno carnaval é interessante. Sobretudo porque o mundo anuncia isso de forma estarrecida como se a Igreja não fosse uma instituição atravessada por políticas terrenas desde a sua criação, na Roma antiga. Já tivemos outras renúncias e até "demissões" em séculos anteriores, o que mostra a essência político-institucional da Igreja. Agora é hora de analisarmos a natureza da nossa fé enraizada na construção do próprio Ocidente: se o papa renuncia sua posição como se renuncia a um cargo institucional, como ficam os fiéis com relação ao que devem ou não fazer no interior do cristianismo? Já imaginou um Aiatolá, maior representante da religião muçulmana, renunciando? A renúncia de Bento XVI deve servir para refletirmos sobre as verdades que sustentam o nosso mundo."

Mariano de Azevedo Jr.

Um comentário:

  1. Penso que sua renuncia é de fato um ato de humildade, se não tiver nada por trás dessa decisão. Porém, por outro lado não é um cargo para ser tratado como o de uma empresa em que se não tiver indo bem se renuncia. Ao meu ver a Igreja tem muito o que mudar e deveria se abrir mais a aproximação com o povo, sobretudo e preferencialmente aos pobres e acabar com esse discurso de "faça o que digo e não faça o que faço". Existiria mais humildade em reconhecer os erros e procurar muda-los do que abandonar o barco que esta querendo afundar pela falta de reconhecimento onde está furado e procurar conserta-lo. Digo isso porque sou Igreja, por isso corrijo a mim mesmo. Todos deveriam fazer o mesmo! E.E.L.B.

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