A crise pelo abastecimento de água atingiu situação mais crítica neste final de ano. A situação é séria e se agrava, mas cabe ao SAAE melhorar a rede de distribuição e também adotar um gerenciamento estratégico para amenizar a crise nos pontos mais altos da cidade. A hidrometração também é uma medida a ser tomada pelo SAAE para evitar o desperdício.
Para se ter uma ideia, na minha casa, situada na Rua Lourival Praxedes, no Paraíso há dias que não sobe água para caixa que secou e quando chega na torneira não passa mais do que 10 minutos e acaba, complicando a situação. Enquanto isso em alguns setores do Centro, a água vem chegando normalmente a quatro dias consecutivos.
A situação é séria e a maioria da população vem sendo lesada, pois muitos têm que comprar água mineral ou mesmo a carroceiros, mesmo pagando suas contas em dia ao SAAE. Tem gente pagando duas vezes pela água: Pagando por uma que não chega na torneira e por uma que vem em carroças de burro.
Na manha deste domingo (23-12), as ruas do setor periférico do Paraíso estavam tomadas por carroças de burro que faziam entrega de água a pessoas que para não passarem o natal sem tomar banho, compravam água para amenizar o sufoco da falta de água.
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